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Está é uma página suplementar do blogue Construindo História Hoje (http://www.construindohistoriahoje.blogspot.com.br), estando a mesma vincula de modo factual ao blogue original e tendo as mesmas prerrogativas. As postagens apresentadas aqui podem conter conteúdo que expanda o universo dos estudos históricos para outras áreas e podendo ir além com abordagens variadas tão quantas o conteúdo. Deste modo distingui-a do blogue original que possuí seu foco unicamente nos estudos históricos.

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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Autoconceitos Perigosos


Há outra coisa que exige cautela. É muito perigoso deixar que pessoas falem publicamente de seus aspectos negativos. Se  um homem vê a si mesmo como alguém que segue a filosofia “eu não me enfureço, só me desforro”, ou se uma menina pensa “sou um fracasso em matemática”, devemos evitar situações em que eles possam dizê-lo com tanta firmeza. Se uma menina diz diante de toda a classe eu ela é “um fracasso em matemática”, aconteceu algo muito ruim, porque ela tenderá a fazer qualquer coisa para comprovar sua tese. E o homem que vê a si mesmo como vingativo adotará cada vez mais este comportamento à medida que se descreve desta maneira.
A. W . Combs escreveu uma frase que deveria ser colada nos espelhos dos banheiros de todos os pais executivos, para ser lida cinco vezes pela manhã, antes de saírem para o mundo. A frase é: “A manutenção e melhoramento do eu percebido são os motivos que estão por trás de todo comportamento”. Se as crianças que vemos no café da manhã ou os empregados que cumprimentamos ao chegarmos no escritório percebem a si mesmos de certas maneiras negativas, eles certamente agirão de modo que sejam coerentes com esta imagem. Portanto, nossa tarefa é muito mais profunda do que mudar o comportamento externo: devemos atingir o autoconceito. E especialmente com os adolescentes, o autoconceito com que temos de lidar pode ser muito baixo. O psicólogo infantil, James Dobson, escreve: “Tenho observado que a grande maioria dos jovens entre doze e vinte anos de idade está amargamente decepcionada com o que é e com o que representa. Num mundo que cultua estrelas de cinema e homens milagrosos, eles se olham no espelho à procura de sinais de grandeza e enxerga apenas uma multiplicação assombrosa de acnes”.
As autopercepções negativas deveriam ser tratadas com um descaso benigno, e deveríamos refletir de volta alguma percepção positiva de quem eles são. Quando os alunos vêem a si mesmos como ruins em matemática, o que talvez queiram dizer é que tiveram dificuldades na última aula de matemática, e nossa tarefa é reforçar qualquer evidência de que eles têm mais aptidão do que parecia. Como escreve S.I. Hayakawa, há uma grande diferença entre dizer “fracassei três vezes” e dizer “sou um fracasso”.
“Pessoas fortes cometem tantos erros e erros tão medonhos como as pessoas “fracas”. A diferença é que as pessoas fortes os admitem, riem deles e aprendem com eles. É assim que ficamos fortes”.
Richard J. Needham
Foi  Sêneca quem disse disse: “Se você é homem, tenha admiração por aqueles que tentam coisas grandes, mesmo que eles falhem”. E Theodore Roosevelt disse: “O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz nada”.

McGinnis, Alan Loy. Bringing out the Best in people, Augsburg Publishing House, Minneapolis, Minnesota, USA, 1985.
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