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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A Arte da Guerra de Sun Tzu



Muito pouco se sabe sobre Sun Tzu. Especula-se que ele tenha nascido por volta de 544 a.C e falecido em 496 a.C. É considerado grande estrategista militar e é autor de A arte da guerra, uma obra clássica sobre táticas militares.
O historiador Su-ma Ch’ien, a única fonte sobre Sun Tzu que restou, apresenta-o como tendo sido um general que viveu no Reio de Wu no século VI a.C.
Apesar de muitos puristas admitirem que a única e legítima filosofia foi aquela que nasceu na Grécia por volta do século V a.C., ele é considerado por muitos como um dos pilares fundamentais da chamada filosofia oriental.

Quando nos empenhamos numa guerra verdadeira, se a vitória custa a chegar, as armas dos soldados tornam-se pesadas e o entusiasmo deles enfraquece. Se sitiarmos uma cidade, gastaremos nossa força e se a campanha se prolongar, os recursos do Estado não serão iguais ao esforço. Nunca esqueça, quando as armas ficarem pesadas, seu entusiasmo diminuído, a força exaurida e seus fundos gastos, outro comandante aparecerá para tirar vantagem da sua penúria. Então, nenhum homem, por mais sábio, será capaz de evitar as conseqüências que advirão.
Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você conhece a si mesmo, mas não o inimigo, para cada vitória conquistada, você também sofrerá uma derrota.
A invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque. Quem se defende mostra que sua força é inadequada; quem ataca, mostra que ela é abundante.
A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota.
Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.
Mantenha-os sob tensão e canse-os.
A vitória é o principal objetivo na guerra. Se tardar a ser alcançada, as armas embotam-se e a moral baixa.
Aquele que é prudente e espera por um inimigo imprudente será vitorioso.
Se numericamente és mais fraco, procura a retirada.
É preferível capturar o exército inimigo a destruí-lo. Obter uma centena de batalhas não é o cúmulo da habilidade. Dominar o inimigo sem combater, isso sim é o cúmulo da habilidade.
O principal objetivo da guerra é a paz.

TZU, Sun. A Arte da Guerra. Coleção Leitura. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1996.

A Arte da Guerra, em um livro de bambu época do reino do Imperador Qianlong, século XVIII. 
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