A
primeira cerimônia a que o integralista se submetia logo após o nascimento era
o batizado integralista, que deveria ocorrer simultaneamente ao batismo
cristão.
O
ritual previsto para essa ocasião era o seguinte: o integralista deveria
comunicar seu desejo de solenizar o batizado de seu filho com o ritual do
Sigma, ao Chefe do Núcleo que prestará todo o seu concurso à solenidade. Os
pais, os padrinhos e os integralistas convidados deveriam comparecer ao templo
vestindo a camisa-verde.
Os
“Plinianos” do Núcleo a quem pertenciam os pais deveriam comparecer ao templo,
uniformizados, e deveriam colocar-se nas imediações da pia batismal, a
distância conveniente.
Todos
os integralistas e “Plinianos” presentes ao ato deveriam erguer o braço, em
silêncio, no momento em que a criança recebesse a benção do sacerdote.
Ao
final do ato religioso, a criança deveria ser envolta na bandeira integralista,
e, fora do recinto da igreja, ser apresentada pelo pai ou pelo padrinho aos
presentes, com as seguintes palavras:
“Companheiros!
(nome da criança), recebeu o primeiro sacramento da fé cristã. Ao futuro
pliniano, o primeiro Anauê. Os presentes responderão Anauê. Ao final dessa
cerimônia, os plinianos formarão uma ala, de braços erguidos, por onde sairão
todos os integralistas do templo.”
Dessa
forma, o batizado integralista não anulava o batismo católico, ao
contrário, deveria ocorrer simultaneamente ao batismo cristão.
Cavalari,
Rosa Maria Feiteiro. Integralismo: ideologia e organização de um partido de
massa no Brasil (1932-1937), Bauru, SP: Edusp, 1999.
Protocolos
e Rituais, capítulo X, artigo 155. In: Enciclopédia do Integralismo, vol. XI.