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Está é uma página suplementar do blogue Construindo História Hoje (http://www.construindohistoriahoje.blogspot.com.br), estando a mesma vincula de modo factual ao blogue original e tendo as mesmas prerrogativas. As postagens apresentadas aqui podem conter conteúdo que expanda o universo dos estudos históricos para outras áreas e podendo ir além com abordagens variadas tão quantas o conteúdo. Deste modo distingui-a do blogue original que possuí seu foco unicamente nos estudos históricos.

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

As Revoluções Burguesas

Questão (2). Do trabalho em grupo sobre “As Revoluções Burguesas” de Paulo Miceli.
2. O autor destaca que entre a Revolução Inglesa e a Revolução Francesa havia muitas diferenças. Porém, em seguida afirma [...] Apesar das diferenças, assemelham-se no que pode ser essencial. Explique o significado desta colocação de Miceli.

            Quando o autor Paulo Miceli afirma que apesar das diferenças ambas as revoluções são semelhantes no que pode ser essencial, ele está nos mostrando que as mesmas tiveram origens e culminaram em finais semelhantes. A execução por decapitação tanto de Luís XVI da França como de Carlos I da Inglaterra foram realizadas por aquilo que seus executores e os historiadores chamaram revoluções burguesas. Quando ambas as revoluções executaram seus reis procuravam não somente sepultar os reis, mas principalmente tudo que eles representavam de antigo e ultrapassado na sociedade. As revoluções conquistaram a crença das pessoas partindo das condições reais de existência da população. Foram divulgadas na linguagem comum, falando das dores e apontando as soluções. Isso ocorria porque desse grande número de pessoas que acreditavam dependia o sucesso ou o fracasso da revolução. Por isso um camponês que viveu na Inglaterra de 1614 a 1655, pode figurar no mesmo enredo em que aparece um tecelão que nasceu na França, em 1757.  Assim sendo ambas as revoluções, inglesa e francesa deixam de ser nacionais e saltam no tempo para se transformarem em acontecimentos mundiais, pois constituem etapas importantes na construção do mundo burguês no qual vivemos até a atualidade.
Bibliografia:
MICELI, Paulo. As revoluções burguesas. São Paulo: Editora Atual, 1994. Pg. 15-17.
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